A Grande
vantagem é de ser um processo rápido e barato para gerar inovação de valor. A inovação
é resultado da metodologia e trabalho em equipe, ou seja, não depende de um
gênio. O Processo
tem foco na percepção do cliente, suas necessidades, desejos e
comportamento e leva em conta o conhecimento tácito das pessoas
e experiências com protótipos, não dependendo de extensas pesquisas
quantitativas.
Segundo Brown, enquanto os designers aprendem a solucionar as restrições, os design thinkers navegam nelas com criatividade. Isso acontece porque o foco é desviado do problema para o projeto. É que os problemas que confrontaram os designers no século XX (projetar uma identidade visual, criar um novo objeto ou ambiente) não são os que definirão o século XXI. Ele diz que a próxima geração de designers deverá se sentir tão à vontade na sala de um conselho de administração como num estúdio — e deverá analisar todas as questões, do analfabetismo de adultos ao aquecimento global, passando por hábitos alimentares, como um projeto de design.
A proposta é que as ideias sejam geradas em conjunto com as pessoas que serão impactadas por elas; que os protótipos sejam construídos e testados ainda durante o processo. Ninguém está à procura da solução correta, definitiva e insubstituível, mas do caminho que conduz à melhor maneira de fazer com que a experiência seja significativa e importante. Os conflitos existiram, mas, mais do que a criatividade, o grande talento do design thinker é o pensamento integrativo, ou a capacidade de tomar decisões que contemplem lados aparentemente opostos da questão.
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